13.6.11

Eu, documento!

Na montagem, Bell (à esq.) e Gemmell manipulam
imagens expostas num cenário virtual. Fonte: Veja.

Através desta disciplina tenho colocado muitas pessoas diantes da importância dos documentos. É um fato que o nascimento, a vida e a morte, até acontecem, mas só são, digamos "atestados" por meio dos documentos.

Da certidão de nascimento à de óbito, passando pelo "registro da identidade" e existindo no cadastro da pessoa física, nossa vida pode ser escrita através de um conjunto de informações documentárias.

Em relação às nossas competências, não basta frequentar às aulas, é preciso certificarmo-nos; a palavra dita, como a declaração de nossas intenções, também já não basta: é preciso "averbar".

Assim, ao reunirmos os documentos que nos constituem, estamos recuperando a nossa memória. Da mesma forma, ao quantificarmos estes documentos, devemos atribuir uma medida para esta nossa memória dispersa em textos, imagens e sons e, também, para a nossa memória natural - aquela à qual recorremos quando, por exemplo, queremos trazer à mente um fato ou alguém e simplesmente "matar a saudade".

A edição 2139 da Revista Veja, datada de 18 de novembro de 2009, trouxe uma entrevista intitulada "Eternamente Digital", na qual os cientistas Gordon Bell e Jim Gemmell falam de Total Recall (2009) - um livro onde relatam a experiência de registrar dez anos de suas vidas e armazenar o conteúdo no disco rígido de um computador.

Destaco dois trechos da entrevista à repórter Lia Luz: no primeiro Bell diz que "com a digitalização total, saberemos exatamente quanto tempo passamos com nossos filhos, quanto comemos e se realmente fomos grosseiros em uma conversa. Teremos uma visão mais clara das nossas ações"; no outro, Gemmell acredita que "vamos ingressar numa vida em que muitos dos nossos passos poderão estar sendo gravados. Pensar nisso pode despertar o melhor do nosso comportamento. Novos tipos de relacionamento também podem surgir desse fato. Haverá aqueles a quem você permitirá gravar momentos de sua vida e aqueles em quem não confiará. Talvez fazer promessas gravadas se torne um novo marco das relações pessoais".

Para os cientistas, "a memória biológica é subjetiva, tingida pela emoção e filtrada pelo ego. A digital, por outro lado, é objetiva, prosaica".

Diante disto, busco novas
repostas para estas significativas questões trazidas pela colega Lia e que agora fazem parte de nossas inquietações: "Por que a memória total transformará a forma como pensamos nossa vida? (...) estamos prontos para lidar com um tipo de memória tão diferente da natural?"

42 comentários:

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  2. Já estamos vivendo uma memoria não natural,é só ver como nos relacionando nos dias de hoje, é mais fácil ter contatos virtuais do que pessoais, é mais facil teclar com um amigo do que ir na casa dele,é mais facil montarmos uma mascara e trazar um perfil em alguma comunidade do que deixar que as pessoas nos conheçam de verdade, ou seja , é um caminho sem volta. E mais tarde se esquercemos de nos mesmos, de como vivemos, etc. vai bastar "jogar" nosso nome no "google" que teremos todas as respostas.

    Elizete Silva -turma 41

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  3. Nossa memória não ficará para a eternidade, assim como todos os fatos importantes da história.
    O registro sim, as informações depois de ter passado por todo o processo de transformação em conteúdo sólido, deve ser compartilhado em forma de conhecimento.

    Nilce - Pós Gestão Pública - Turma 41

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  4. Números, números, nascemos e convivemos com todos eles, datas, registros, etc, desde que nascemos, nosso primeiro documento, datas importantes, estes registros todos......., aprendemos a conviver com eles.
    Achei fantástica a reportagem, pois de algum tempo, não só uso fotos, como anotações de alguns fatos, claro que de uma maneira bem mais ´rústica´ do que como o experimento mostrado.
    E confesso que nas diversas fases que passei, ja venho notando varias fases distintas, e realmente, tenho notado uma grande diferença de comportamento, como Sr Bell, me tornei mais introspectiva em relação a atenção em algumas atitudes, estas anotações que ajudam na memória real, ajudaram e ajudam sim de diversas maneiras, em relação a atitudes, tornando-as mais claras.
    Isso só tende a melhorar e ficar ainda mais intenso com o tempo, hoje em dia tenho inúmeros amigos `virtuais` (porque, claro ainda não os conheço), mas são muito mais sinceros, honestos do que alguns reais, aqueles que `tropeçamos` no nosso dia a dia, mas podemos contar com o que nos é mais sincero, acredito na sinceridade da Net (generalizei, existem também perfis simulados), muito mais do que os `mascarados´ do nosso dia a dia.

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  5. Muito interessante esta reportagem, como estamos passando por várias tranformações na informatização, desde muitos recursos usados na medicina para fazer exames bem precisos em diagnósticos de várias doenças;um lado bom desta notícia a questão das pesquisas sobre nosso cérebro, que ainda tem tantas coisas para desvendar como a nossa própria memoria,que ajudaria a abreviar certos tipos de doenças que afetam nosso sistema nervoso, os neuronios eseus neutransmossores, ou seja comunicação que ocorre dentro do cérebro. Silvana turma 41

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  6. O que nossos olhos captam, o cérebro transforma em imagens. Então, eu documento. Tudo. Mas logo apago também, quase tudo. Mesmo que desviemos o olhar.
    Ao recordarmos de algo, essa mesma imagem retorna permeada pelas emoções, alegres ou tristes. E muito do que vemos [quase tudo], descartamos.
    O que não interessa tudo bem, mas e o que interessa? Nem sempre o encontramos arquivado.
    Mas o que os cientistas estão propondo é registrar e guardar tudo, mesmo as coisas banais "a memória biológica é subjetiva [...] a digital [...] é objetiva, prosaica", afirmam. É uma invasão ao mundo particular, ao ”olhar interior”.
    Eu não estou disposto a recordar tudo o que meus olhos já viram [e sentiram].

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  7. Para a interação social, precisamos adquirir e conservar diversas informações.
    Digitalizar nossa memória nos permite manipular a informação que realmente possui utilidade, assim como nos permite descartar o que não é util. Sandra Regina Baptista - turma 41

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  9. O nome desse livro, "Total Recall", é o mesmo de um filme de ficção-científica lançado nos anos 90, vejam:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Total_Recall

    No Brasil, o filme foi rebatizado (de maneira bastante infeliz) com o nome de "O Vingador do Futuro". Mas a história ali narrada também tem como mote essa dicotomia entre memória virtual e memória natural. É muito interessante.

    Inclusive, imagino que os cientistas devem ter entitulado o livro como "Total Recall" em referência a esse filme, já que ambas as narrativas tratam dos limites da mente humana e da relação da humanidade com o armazenamento digital das informações.

    Porém, o enfoque do filme é bastante diferente. O protagonista passa toda a história testando os limites da sua mente, a partir do momento em que a memória virtual entra em conflito com suas próprias lembranças.

    Ao confrontarmos as ideias propostas pelos cientistas com o fatos narrados no filme, surge uma reflexão interessante.

    Na reportagem, os autores do livro dizem que a memória virtual é objetiva, prosaica, enquanto o cérebro humano armazena os dados de maneira subjetiva e emocional. Porém, a partir do momento em que meus pensamentos são armazenados digitalmente, eu perco o controle sobre eles. Por exemplo, minhas anotações guardadas num pen-drive podem ser manipuladas enquanto eu estiver dormindo ou ocupado com outra atividade.

    A partir da constatação de que não há como garantir proteção total sobre as memórias guardadas no exterior do meu cérebro, qual informação passa a ser confiável? A memória digital (passível de alterações por terceiros) ou aquela contida em minha mente (subjetiva, mas sob meu controle)?

    Abraços.

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  10. Após ler os textos propostos, gostaria de destacar um aspecto da questão que ainda não foi abordado, que é a questão do risco à privacidade. A possibilidade das pessoas armazerem em meio digital suas memórias e experiências pode colocar em risco a liberdade das pessoas, pois a história de cada um pode ser acessada. Em uma era de "guerra ao terror", onde o Estado (ou mesmo organizações privadas) podem, sob o argumento de assegurar a segurança, encampar tais ferramentas e vasculhar a vida das pessoas, deixando de lado valores relacionados a liberdade e privacidade. Na minha opinião este um risco efetivo.
    Marcus Muriel - Turma 41

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  11. Vivemos em tempo real no mundo globalizado, conjugamos trabalho, lar, estudo e negócios, somos um verdadeiro arquivo de bits. O tempo é veloz, registrar atos e fatos da vida cotidiana, fica para a memória presente, passar está para a memória eternamente digital é querer ser o que o que não somos , (posteridade mártires ou anjos), se ainda precisamos do outro, deixemo-nos ser lembrados naturalmente, pois ainda somos humanos. “Aqui fica o ídolo Raul Seixas, prefiro ser essa metamorfose ambulante...”, nada é imutável entre o ser ou não ser.

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  13. Acredito que todas as inovações do mundo moderno nos trazem benefícios ou prejuízos, não seria diferente com o registro e armazenamento de todas as informações de nossas vidas, por meio de um banco de dados eletrônico, a despeito de nossa memória biológica.
    Como ponto positivo, poderíamos nos beneficiar de muitas vantagens. Tal ferramenta permitiria desenvolvimento em diversas áreas, tais como: na criminal, traçaria o perfil psicológico do criminoso, na busca de sua recuperação ou pena mais justa; na área de recursos humanos, auxiliaria na contratação do perfil ideal para preenchimento de determinada vaga de trabalho no processo seletivo; na área de psiquiatria, auxiliaria no tratamento de pessoas acometidas por depressão, permitindo buscar informações do passado que resultaria em uma terapêutica mais alicerçada; na política, auxiliaria o eleitor no momento do voto a cerca do histórico de determinado candidato; e até mesmo no cotidiano, quando tentamos buscar lembranças do passado distante, onde o tempo e a quantidade de informações não nos permitem recordar com clareza.
    Pelo lado adverso, não poderíamos deixar de ponderar as limitações quanto às interpretações afetivas, emocionais e passionais deste gigantesco banco de dados, criado com todas as informações da vida de cada pessoa, quando analisadas por terceiros. Correríamos o risco de interpretações equivocadas e tendenciosas.
    Entendo que seria indispensável o estudo do comportamento humano por quem viesse a utilizar ou interpretar o banco de dados, contendo memória artificial da pessoa em análise.

    Marcelo Pierantozzi Gonçalves – Turma 41.

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  14. Achei o texto muito interessante. Tudo bem, máquinas com inteligência artificial poderão armazenar mais informações que nós, mas... onde fica a capacidade de sentir, de pesar o que deve ou não ser deixado pra lá?
    O esquecimento pode até atrapalhar, mas por muitas vezes impede traumas e erros, para que seja possível seguir em frente.
    Shirlei.

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  15. Esta realidade virtual é inevitável e já nos atinge, mas dependerá de cada um, enquanto ser humano e consciente em fazer o melhor uso possível desta ferramenta. O que somos e sentimos devemos ser sempre autênticos, para podermos usar toda esta "memória artificial" como algo transformador e bom para as pessoas que se relacionam conosco e para o mundo.Nos proteger também é essencial.

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  16. Com a modernidade a relação de confiança entre os homens sofreram mudanças. Do acordo firmado com a palavra e o aperto de mão que selavam os acordos foi necessário, face a complexidade das negociações, um apoio jurídico, o contrato.
    Na era da TI, o objetivo é fazer com que o indivíduo se torne parte principal desse mundo, sujeito e produto ao mesmo tempo de uma comunidade virtual global, que se comunica instantaneamente em uma sociedade de informação em rede que interfere diretamente em nossas vidas, social, cultural, e econômica.
    As nossas memórias passaram a ser digitalizadas de forma mais real e objetiva. Já a memória natural sendo ela subjetiva, não seria mais rica com a narrativa de quem a presenciou trazendo além dos acontecimentos, os sonhos e sentimentos como um escritor relatando o momento mágico e único percebido?
    Aurora Nohara Viana-RGM72556
    Pós-Gestão Pública - Turma 41

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  17. "A rosa subsiste seu nome, apenas; mesmo que não esteja presente e nem sequer exista" . Umberto Eco. Resolvi postar aqui minha opinião sobre a frase do Filme O Nome da Rosa, para que ficasse guardada !
    Acho que ele está se referindo às informações, mesmo que o livro já não exista mais, tenha sido destruído, creio que muitas informações conseguem ainda NÃO sofrer distorções e se manterem intactas e sobreviver ao tempo.
    Lembrando disso me veio a memória um exemplo disso, como algumas famílias mantém a tradição de nomes, um neto ter nome do avô ou avó, de um ente querido, enfim.
    Acho que uma tradição que muitas vezes não sabemos ao certo, de onde veio ou começou, a mantemos, simplesmente por costume que teve início a muito tempo, por algum motivo, certamente.

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  18. Nesta era da informática o indivíduo está sendo incentivado a trocar a “memória subjetiva e emocional” pela memória digital.
    Sem dúvida a tecnologia da informação é uma importante ferramenta pela rapidez, celeridade e transparência da informação, mas até que ponto é seguro? Quem garante que podemos confiar?
    A qualquer momento esses dados podem ser vasculhados ou cair nas mãos de terceiros e, além disso, podem ser manipulados... E onde fica a questão da privacidade? Será que eu quero que todos acessem meus dados ou conheçam minha vida pessoal?
    Pois até mesmo nos processos judiciais cujos atos são publicos, há exceção quando se trata de questões que envolvem a segurança do Estado e à intimidade...Concordo que deva permanecer assim!
    Creio que ainda há tempo de repensarmos nossas necessidades e buscarmos um ponto de equilíbrio entre o tolerável e aceitável.
    Cautela é meu porto seguro!
    Dayse, turma 41

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  19. Olá!!
    Vou seguir a Rosa, a nossa Rosa!!

    “A Rosa subsiste seu nome, apenas; mesmo que não esteja presente e nem sequer exista”
    Umberto Eco

    Entendo que a Rosa, ou seja o conhecimento, existe mesmo que não esteja visível ou seja palpável.
    O conhecimento é intrínseco ao ser humano, mesmo que ele imagine nem existir, mas esta lá. Internamente e de uma forma forte e consistente pode ser usado e compartilhado, jamais negado.

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  20. Podemos perceber que as mudanças tecnológicas estão se dando de uma forma muito rápida, os documentos que antes eram algo real e concreto passam agora para o domínio virtual. Não podemos negar que isso facilitou o nosso dia a dia. Desde o surgimento da internet, o mundo está passando por uma verdadeira revolução digital que provocou transformações dos nossos hábitos cotidianos e cada geração vai se tornar mais digital do que a anterior e sua passagem do real para o virtual deve acontecer como algo natural, além de necessário.
    Conclui-se que a memória total nos fará recordar de fatos e emoções que não seriam possíveis através da nossa memória natural, possibilitando que o passado esteja sempre presente e acessível e as novas gerações já nascerão com capacidade para lidar com a memória total.
    Ocorre que existirá também o perigo, pois segurança total em termos tecnológicos não existe ainda. E podemos ter nossa vida invadida, exposta as pessoas indesejáveis.

    Eliana Silva Campos Turma-41

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  21. A memória é à base do conhecimento, como tal, deve ser trabalhada e estimulada.
    Através dela damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências, trocamos informações adquirimos conhecimento que utilizamos durante a vida, fazendo com que a memória seja perpetuada.
    Mas precisamos lembrar que o esquecimento é inerente ao ser humano, sendo incapaz de reter toda informação que o circunda.
    Aí entra a memória artificial, que não é nenhuma novidade, pois, a história humana está repleta de gravações em cavernas, em pedras, documentos escritos, e a história recente está priorizada por arquivos digitais. Precisamos ser capazes de utilizar a tecnologia de forma consciente, sem que a comodidade nos condicione a um estado de comodismo.
    Usar a memória digital sem a subutilização do poder de memorização e raciocínio da memória natural.
    Adelaide S. Martins Turma 41

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  22. As mudanças tecnológicas estão acontecendo de uma forma muito rápida, os documentos que antes eram algo de suma importância agora estão sendo digitalizados e arquivados na memória de uma máquina, é claro que não perderão a sua importância por esse motivo. É claro que para nós a era digital chegou para facilitar as nossas vidas, mais ainda temos alguns questionamentos, pois vivermos a mercê do sistema, esse mesmo sistema que é alimentado pelo homem, mais será que todos poderão ter as suas memórias guardadas e depois recuperadas, isso será acessível para uma grande massa? Temos que concordar que com o "stress" dos tempos modernos a nossa memória esteja ficando cada vez mais escassa, e nesse momento a memória artificial ou digital vem a ser a nossa tábua de salvação. Não podemos negar as facilidades que temos agora, e isso será de grande valia para as novas gerações. Estamos vivenciando uma verdadeira onda de transformações em nossas vidas, pois o que seríamos hoje sem uma internet? O computador tornou-se uma extensão de nossas vidas. É claro que os momentos e as sensações por qual nós passamos, isso jamais será digitalizado, mais é claro que poderemos ter um acervo de informaçãoes coletadas no decorrer de nossas vidas, onde poderemos deixar um legado vasto e rico de informações para as gerações futuras. Poderemos passar o real para o virtual, mais sempre com a consciência que acima de tudo precisamos preservar a nossa privacidade e zelar pela segurança, e isso a tecnologia ainda não pode garantir. Mesmo a memória biológica sendo subjetiva, ainda é mais segura e confiável do que a digital que é totalmente objetiva e prosaica.



    Neseli da Graça Correia Lopes - Pós Gestão Pública - Turma 41

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  24. Já estamos vivendo uma realidade virtual, é muito fácil parabenizar seu amigo pelo seu aniversário, nascimento, casamento e etc, através de email ou outros recursos virtuais, mas, também é bom um abraço apertado e bem quentinho.

    Tania Angela - turma 41

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  25. A Era digital vem para agilizar, facilitar, transformar e registrar as informações seja pessoal ou corporativa trazendo um cenário de visão global, como diz o texto o fato de nossos passos poderem ser gravados, faz com que mudemos nosso comportamento uma vez que tudo ficará registrado e que no futuro quando não estivermos mais aqui, outros poderão dar continuidade nas informações, nossos filhos poderão lembrar-se de nós vendo um DVD/HD. Esta era digital aos poucos esta abrangendo sem que muitas pessoas tenham dificuldades, como por exemplo, uma pessoa que mora no sítio ao ir no banco no caixa eletrônico, o teclado é digital e ela aos poucos vai se adaptando com as novidades digital.
    Ao precisarmos de um documento, basta passar um e-mail que em poucos segundos o documento está em nossas mãos. As festas, casamentos, batizados são gravadas e posteriormente as pessoas estão vendo em suas casas aqueles momentos de alegria, gravadas em apenas um pequeno DVD/HD. No meu ponto de vista hoje esta era já transformou nossas vidas e aqueles que estão de fora e não acreditam ou não adaptaram com a tecnologia digital, quando a corda apertar e tiverem necessidades das informações terão que se adequar o quanto antes para não ficarem para trás desinformadas. Hoje algumas empresas já fabricam carros com os controles tudo digital, como o freio, os pedais dos carros estão sendo trocados pelos botãozinhos digital. Da forma que a tecnologia digital está avançando, o futuro do futuro será totalmente digital, onde estarão registradas nossas memórias como diz o texto poderá ser transformado em avatares.
    Carmen Cristovam–Turma-41-Pós Gestão Pública-RGM-72257-Profª Tina.

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  26. Este texto me fez remeter a um pensamento, nada ficará esquecido, tudo para sempre será lembrado.
    Até mesmo as informações que vc desejaria que fossem esquecidas, estas tb não serão apagadas.
    As máquinas irão nos superar, mas serão os homens que estarão no controle das lembranças. "Para armazenar, o cérebro é precário, porque é mortal. A memória digital é uma propriedade coletiva da espécie humana".
    Edna Ciaravolo Turma 41 - Pós Gestão Pública

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  27. Memória digital versus memória biológica? Talvez não seja este o caso, uma vez que há disposição e disponibilidade para as duas. Preservar tudo aquilo que a mente não é capaz traz conforto, agilidade e praticidade em muitos casos, mas não consigo descartar ou desconsiderar as memórias que computador nenhum seria capaz de traduzir... receber um beijo de feliz ano novo, sorrisos na festa de formatura, meu cachorro destruindo tudo que estiver pelo caminho quando chego em casa, à noite, depois de digitalizar todas as memórias que o trabalho exigiu só pra brincar comigo!!

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  28. Teria muitas coisas a comentar... Do passado ao futuro... Como é incrível cada fase de nossas vidas, em todos os âmbitos, porém nos dia de hoje com tanta tecnologia de uma forma algumas coisas estão mais fácies, mais práticas, mais agíeis. Mas tenho saudades dos tempos antigos mas também não vejo a hora de chegar o futuro... Dá pra entender?! rsrs

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  29. Estamos vivendo uma transição, hoje podemos ser filmados em vários lugares, e essas imagens são usadas para se verificar um furto, por exemplo, antes isso não existia, agora isso é inevitável.
    Posso acompanhar a minha filha na escola, posso acompanhar os seus passos através do GPS, isso é invasão de privacidade? Não sei, sei apenas que tenho que me adaptar a essa nova realidade.
    Agnaldo dos Santos Galvão Turma 41

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  30. A era digital já transformou tanto a nossa vida com algumas coisas boas e outras ruins. Só de pensar que, atualmente, algumas pessoas enviam mensagens ao invés de ligarem ou visitarem os seus amigos e entes queridos já é uma realidade muito estranha – as pessoas estão se afastando... Agora, imagine guardar quanto tempo passamos com nossos filhos, família numa memória digital? Ah, não! Vamos deixar para a nossa boa e velha memória natural. A correria do dia-a-dia, trabalho, escola já é tão desgastante que precisamos dos nossos momentos emocionantes com os familiares para nos fortalecer.
    Aluna Cleide – Turma 41 Pós-Gestão Pública

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  31. A revolução tecnológica já se encontra presente no nosso dia-a-dia, muitos já são tão utilizados que nem ao menos paramos para pensar como tudo começou, talvez seja porque elas foram de tal necessidade que nos adaptamos sem muitas dificuldades.
    Acompanhar as mudanças tecnológicas, os processos, as inovações é preciso, porém sempre avaliando as alterações causadas na vida do ser humano, para que não seja prejudicada os princípios básicos como a ética e a dignidade.
    Como disse a Edna: "Para armazenar, o cérebro é precário, porque é mortal. A memória digital é uma propriedade coletiva da espécie humana".

    Tatiana Martins Coelho - T.41

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  32. Em geral , extraimos de nossa memoria o que precisamos utilizando varios artificios.O cheiro de um perfume pode nos remeter a uma lembrança, boa ou ruim,ouvir uma musica, pode nos trazer um sentimento vivido e assim por diante.Através de nossa memoria vivemos recordações,estabelecemos nossa propria sobrevivencia.Já a memoria digital é uma forma de imortalizarmos alguns fatos, historias,acontecimentos,informações. Mas nada , nenhuma tecnologia substituira os sentimentos e emoções vivenciados pela memoria natural, objetiva. Creio que tecnologia sirva mesmo para a evolução do mundo, mas não para a evolução da alma.
    Andrea Franco

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  33. Através da memória acumulamos experiências, adquirimos conhecimento e trocamos informações.
    A vantagem que noto na memória digital é que ela pode preservar tudo o que a memória biológica não é capaz de armazenar. O futuro será totalmente digital. Porém, a ética e dignidade são princípios que precisam ser avaliados nessa Nova Era Digital.
    João Roberto Orlando Turma 41

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  34. A era digital já nos obrigou a viver com a mémória artificial. O que vejo de positivo é que a memória biológica não é capaz de armazenar todas as informações.
    Aí entra a memoria digital, onde poderemos registrar acontecimentos de nossa vida sem perder os detalhes.
    Zuleica Lucia J. Campos Turma 41

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  35. Eu acho valido toda essa tecnologia, deixar registros dos anos passados dos acontecimento importantes, é certo que existem coisa que infelizmente eu prefiro não lembrar, mas que fizeram parte da minha vida das nossas vidas. Hoje já vivemos em um mundo vitual, é muito facíl manter uma conversa por e-mail ou sites de relacionamento, o que não podemos deixar para traz, mas que está acontecendo, e o contato, um abraço, um olhar, enfim isso faz falta.
    Cristiana F. F. Miranda
    Turma 41 RGM702401

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  36. Hoje usamos memória seletiva.Omitimos fatos desagradáveis e promessas não cumpridas podemos alegar esquecimento....
    A memória a digital identificará cada um sem retoques, sem omisões ou possibilidade de descartar fatos.
    Hoje não estamos preparados, pois evoluimos preocupados com a aparencia, mas a parte o fato da "perda de privacidade" torço para que o SER HUMANO se torne essencialmente MELHOR, e não tenha mais interesse em maquiar ou esconder sua verdadeira identidade.

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  37. É interessante saber que a memória digital pode preservar o que a memória biológica não é capaz de armazenar.Entendo que não estamos preparados para lidar com uma memória tão diferente da natural, porque ainda não aprendemos a respeitar o próximo exemplo disso são os escândalos de momentos íntimos (emoção) sendo filmados e expostos para que todos tenho acesso. Isso é uma vergonha!

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  38. É interessante saber que a memória digital pode preservar o que a memória biológica não é capaz de armazenar.Entendo que não estamos preparados para lidar com uma memória tão diferente da natural, porque ainda não aprendemos a respeitar o próximo exemplo disso são os escândalos de momentos íntimos (emoção) sendo filmados e expostos para que todos tenho acesso. Isso é uma vergonha!
    Maria Marcia Gonçalves de Alvarenga -RGM 72590

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  39. Marcelo S. Tamioso - T41

    A memória total tratará de modelar os aspectos ativos (físicos, tecnológicos e humanos), ou seja, não teremos uma simples forma de quantificar nossos atos e fatos por que estaremos diretamente sendo gravados / vistos / analisados / questionados. As ações humanas são tão claras diante da visão de todos que os relacionamentos fatalmente afetará por causas de envolvimento ou sua falta gerando incerteza, risco e dúvida.
    Para o ser humano em nível social, não estamos prontos para um tipo de memória tão diferenciada e complexa, pois os detalhes e a mudança tomará dimensões que afetará as estruturas sociais, humanas e culturais.
    Mas se analisarmos pelo ponto de vista empresarial, isto sim é um grande avanço ao futuro de partindo deste presente, onde marcar os passos e saber exatamente tudo do que se necessita, realmente as organizações ingressarão numa vida em que as relações pessoais terão um grande marco desde uma simples promessa (sejam estas gravadas) até um grande marco de uma negociação.

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  40. O texto relata que somos apenas documentos, que eles são os instrumentos para que o indivíduo tenha a garantia de ser cidadão, hoje, quase uma necessidade básica. No Brasil existem muitas pessoas que não possui qualquer registro, passam a vida toda sem serem reconhecidas.
    A era digital a cada dia está dentro de nossas vidas, com ferramentas mais e mais potentes. Num futuro muito breve, as nossas informações por mais pessoais vão estar registradas, será que vai trazer benefícios? Não sei ao certo! As pessoas vão ficar muito vulneráveis, nem tudo tem que estar exposto, mas por outro lado teremos que pensar mais em nossas ações, quem sabe melhorando assim a nossas relações.
    Silmara Aparecida Fortunato Pereira – Pós Turma 41

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  41. Como é importante registrar fatos, pessoas e situações, existem coisas que não deveriam ficar somente na memória, mas sim compartilhadas com mais pessoas.
    O artigo fala claramente que algo importante deve ser registrado como certidão de nascimento, RG e etc, ou melhor, cada um de nós é importante, tanto que precisamos deixar nosso registro, nossas marcas e saibam da nossa existência.
    É bom ser aceito e mostrar o que temos de melhor, até mesmo como foi duro atingir algum objetivo, mostrar cada passo, cada dificuldade e também cada superação e sucessos alcançados. He coisas que não deveriam ficar esquecidas, pois poderia ajudar outras gerações.
    Toda forma de armazenagem permitirá que nossas memórias não sejam perdidas, mas é estranho pensar que nossa mente possa ser igual a memória de um computador, seria bem louco, mas também uma experiência sem igual.

    Nadia Guimarães Corrêa – Turma 41 – Gestão Públic

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