21.6.11

Corporativa MENTE: O cérebro e as tecnologias da inteligência no futuro das corporações


Mais do que gerenciar pessoas, as corporações que desejarem passar ilesas pelo extenso tapete de brasas vão ter que aprender a gerenciar mudanças – e IMSO (in my simple opinion) a maior delas está no entendimento de que empresas bem-sucedidas são como conjuntos de “cérebros disseminados” .
Gerenciar cérebros é, portanto, o novo desafio – o que indica que a formação do cérebro começa a ser acrescentada ao bem-estar das empresas e iniciativas de liderança; com o brain fitness assumindo um papel muito importante na construção de novos mercados.

Economia baseada no comportamento

Quando falo em “novos mercados”, me refiro à uma novíssima economia – tão nova que já não está baseada na informação, mas na competência em utilizá-la. Essa “competência” é cem por cento comportamental, daí a economia baseada no comportamento vem reengenhar tudo o que aprendemos sobre gestão.
Tecnicamente, nosso comportamento são respostas a diferentes estímulos gerados pelo meio. E se essas “respostas” têm origem no cérebro, então é nele que devemos nos concentrar! Se existe um esforço para humanizar corporações, significa que existe um movimento para entender não o que nossa mente é capaz de fazer por nós, mas o que nós podemos fazer por nossa mente para que ela traga “respostas” cada vez mais inteligentes (especialmente do ponto de vista emocional).

O cérebro no comando

Com a missão de entender como pensamos, agimos, percebemos e sentimos, pesquisas científicas contribuem com argumentos que vão ajudar a promover mudanças no modo de operação das organizações.
Ao que tudo indica, um casamento que tem tudo para durar é o da neurociência com o RH. Dessa aliança nascerão “negócios baseados no cérebro”. Ou seja, negócios que vão potencializar as habilidades cerebrais, aumentando o nível de atenção, a concentração e, por conseguinte, a retenção do aprendizado.
“No início da década de 90, o presidente americano George W. Bush anunciou que aquela seria a década do cérebro” e estava mesmo certo: na velha economia a produtividade estava relacionada à aptidão física das pessoas, agora a produtividade está diretamente relacionada à aptidão mental - o que faz com que empresas se dediquem à construção de ferramentas para o treinamento cognitivo do cérebro.

As tecnologias da inteligência

Franck Tarpin-Bernard, PhD, especialista em soluções para aperfeiçoamento do cérebro, professor em Ciência da Computação do Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Lyon, transferiu a tecnologia do Happy Neuron e ajudou a desenhar (estrategicamente) os programas para o mercado brasileiro.
“Os exercícios desaceleram o processo de perda da reserva cognitiva – que é a capacidade do cérebro de armazenar por períodos prolongados as habilidades que foram adquiridas ao longo da vida”, diz.
Pesquisa realizada no começo de 2010, mostrou que pessoas que dedicaram 30 minutos diários ao uso de um programa de treinamento cerebral tiveram um aumento de 16% em suas capacidades cognitivas em apenas três meses. Pesquisas como estas que estão sendo realizadas no mundo todo é que vão difundir o conceito de brain fitness no mercado nacional.

Liderança baseada na serotonina

Cientistas mostraram através de imagens de ressonância magnética, que pessoas que foram expostas a situações e as julgaram justas, tiveram seus centros de compensação do cérebro ativados como acontece quando se encontram com entes queridos ou apreciam uma boa comida.
Isso abre um importante precedente para que os profissionais de RH possam implementar políticas para o cultivo da justiça e de recompensas que inspirem pessoas a terem mais confiança.
Estudiosos e futurólogos afirmam que empresas de culturas saudáveis terão mais poder, só que um tipo de poder diferente: o poder de aumentar a retenção e a performance. Isto porque os gestores tenderão a demonstrar mais interesse nos funcionários, apoiá-los e compensá-los verdadeiramente.
Esta atitude gerencial será suficiente para despejar no cérebro de seus colaboradores uma alta dose de serotonina – substância que provoca em nós aquele desejo de nos aproximar das pessoas e atendê-las em suas necessidades. E que também nos abre a mente para novas ideias.
Taí um belo modelo de liderança significativa! Na era wellness (era do bem-estar) não há sentido em alguém se “orgulhar” em viver sob altas doses de estresse e não ter tempo para nada. Um gestor sob efeito do estresse tende a inferiorizar seus colaboradores e isso vai inundar seus cérebros com cortisol, fazendo com que se desliguem, se fechem a novas ideias e parem de nutrir o desejo de ajudar.
Sem contar que o estresse prolongado reduz a produção de neurônios, compromete significativamente a memória, os sentimentos, diminui a imunidade e, de quebra, leva embora pelo menos dez anos de vida.

Trabalhando com certezas

Neurociência é o estudo do sistema nervoso: sua estrutura, seu desenvolvimento, funcionamento, evolução, relação com o comportamento e a mente e, também, suas alterações. O Departamento de Recursos Humanos, por sua vez, se encarrega de selecionar profissionais com o perfil que a empresa necessita, portanto avalia, desenvolve e mantém os profissionais nas empresas, por meio de políticas de carreira, incentivo e remuneração.
Unir essas duas áreas é uma reconfiguração já proposta pela gestão de mudanças, uma vez que 85% das decisões que tomamos ao longo do dia acontecem na mente não consciente. Além disto, nossa capacidade de raciocinar com clareza, solucionar problemas com diferentes graus de complexidade e tomar decisões - dentro do meio corporativo - dependem (e muito!) de termos nossas expectativas atendidas.
Isto porque quando as pessoas têm expectativas que são alcançadas, aumenta substancialmente o nível de dopamina em seu cérebro. Ao contrário, uma expectativa frustrada, reduz a dopamina, aumenta a adrenalina, ativa a amígdala cerebral e toda essa mudança nos níveis dos neurotransmissores pode levá-las à demissão, porque seus humores e a disposição geral ficam prejudicados; e seu foco vai estar nos problemas e não nas soluções.
E foram os neurocientistas que descobriram que nosso cérebro é incapaz de construir conexões quando alguém nos diz o que fazer, ele apenas muda os padrões. Quando um indivíduo é levado a fazer algo, como por exemplo, participar de uma reunião 3% do seu cérebro vai estar sendo utilizado; ao passo que quando são criadas condições para que ela possa mostrar o que sabe, ou seja, transferir aquilo o que aprendeu para outras pessoas, vai estar alocando 90% desse órgão. Significa que não é verdade que os seres humanos só utilizamos 10% da capacidade do cérebro.
Levar descobertas neurocientíficas como essa para o RH, é dar a ele condições de obter mais engajamento das equipes, transformar suas dinâmicas, melhorar o clima, aumentar o bem-estar, por conseguinte, a saúde de toda uma corporação.

As tecnologias da inteligência

A neurocientista Suzana Herculano-Houzel, chefe do Departamento de Neuroanatomia Comparada da UFRJ e apresentadora da série Neurológica do Fantástico da Rede Globo, é da opinião de que faz parte da busca pelo bem-estar, ter uma atividade mental rica ao longo da vida.
Para ela o "cérebro ideal" é aquele com o qual a gente se sente bem. Se nos sentimos bem com nossa capacidade de atenção e de memória ou se achamos que nos sentiríamos melhor se pudéssemos aumentar nossa capacidade de raciocínio, então podemos buscar esse aperfeiçoamento.
Suzana acredita que
para muitas pessoas que ainda não se interessaram em exercitar o cérebro por diferentes razões (ou porque nem todo mundo consegue identificar sozinho que pode ampliar sua capacidade, ou porque acha que não tem tempo de sobra). “O acesso fácil à internet, o aspecto lúdico e a interface destes jogos são extremamente motivadores”, diz.
Há muitas soluções sendo desenvolvidas com a nobre missão de aumentar a nossa inteligência prática - a inteligência relacionada com a formação de hábitos, à capacidade de aprender com a experiência e de desenvolver as habilidades práticas - que se diferencia da inteligência acadêmica e explica como alguns indivíduos com um QI alto não conseguem alcançar o sucesso profissional.
Certa ocasião ouvi uma frase surpreendente para os dias de hoje: “você não precisa pensar, só precisa obedecer”. Essa era a cultura de um empresário que gerava uma alta rotatividade em sua equipe – era, obviamente o que lhe impedia de reter talentos em sua corporação. É a cultura do fracasso. Imagine como ele poderia lidar com a inteligência coletiva?
Para o filósofo Pierre Lévy, “a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas”. De fato, cada um de nós já é livre para criar a sua própria rede neural, que é o que fazemos quando nos conectamos a outros neurônios ativos atrás de ferramentas como Facebook, Twitter, LinkedIN, entre outras tecnologias da inteligência.
Como a simulação digital, à qual cientistas de todas as disciplinas recorrem: um modelo digital não é lido ou interpretado como um texto clássico, mas explorado de um modo interativo.
A informática, por sua vez, existe para nos dar mais velocidade no processamento de informações e com isso podermos executar cada vez mais tarefas em menos tempo e com mais qualidade, de modo que possamos investir o saldo de tempo em nossa qualidade de vida. Mas o que temos feito? Quanto mais tempo ganhamos, mais tempo gastamos(!) e muitas vezes por pura falha administrativa.
Imaginação auxiliada por computador e jogos corporativos de estratégia ajudam a prever situações e tomar decisões antecipadas, gerar planos de contingenciamento. A simulação é, ainda, uma ferramenta muito útil para estimular o raciocínio lógico, corresponder à nossa imaginação, à bricolage mental, à acertividade.
Os dispositivos de memória dos sistemas informáticos, por sua vez, estão cada vez mais próximos de nosso corpo. Parece que já fazem parte de nós a pendrive, o smartphone e o netbook...

Já é possível separar os conhecimentos das pessoas e coletividades, estocar, recompor, modular, multiplicar, difundir, mobilizar através de hipertextos, composições multimídias, redes sociais, mensagens eletrônicas, DVDs.
“Hipertexto subverte a hierarquia”, diz o Manifesto Clue Train e é um fato. É o advento que permitiu driblar a segurança, o ascensorista, a recepcionista, a secretária e aquela fila de assessores e colocar nossa ideia lá: diretinho na mesa do chefe!
Quando utilizamos o hipertexto como um "passaporte" para um novo conhecimento a partir de um único link, estamos aumentando a inteligência de nossas corporações. Foi esse princípio que criou o Wiki, onde a inteligência coletiva reina soberana.
Estudantes e professores, gestores e colaboradores já nos relacionamos de um jeito hipertextual, ou seja, estamos ligados por conexões, nós. Estes “nós”, podem ser palavras, páginas ou gráficos de imagens. Estamos o tempo todo promovendo sinapses! Veja como somos mais “neurais” do que imaginamos.

Sensomarcas

Pierre Lévy também nos diz que “por mais que sejam consubstanciais à inteligência dos homens, as tecnologias intelectuais não substituem o pensamento vivo”. Nós, seres humanos não podemos ser “programados” para fazer nada que não venha de encontro à nossa vontade.
No entanto, somos facilmente levados a realizar ações que já estejam gravadas no nosso inconsciente. É por isso que a mesma ciência que vem estudando, por exemplo, porque batemos na madeira quando não queremos atrair a má sorte, também nos ensina que o poder dos sentidos é muito mais significativo em um processo decisório do que podemos imaginar.
Assim, os negócios baseados no cérebro compreenderão insights cognitivos que transformarão o modo como vamos trabalhar. A começar pela construção de marcas estabelecidas sobre os cinco pilares dos sentidos, ou “sensomarcas”. E é por isso (também) que nosso cérebro está sendo mapeado: porque ainda não somos capazes de exprimir sensações muito interiores que nele se originam.
O Neuromarketing é um novo campo de estudos do marketing que monitora as respostas de nosso cérebro a diferentes estímulos e com isso pode antecipar o comportamento de consumidores, elaborando estratégias de venda através das quais pretende comunicar ao nosso cérebro antes de nos comunicar.
Essa já é a realidade das 25 maiores empresas globais, como Google, Mercedes-Benz, MTV e Microsoft. O "marketing do futuro" pretende limpar o mundo do excesso visual da propaganda. A partir dele, as logomarcas não serão simples referências iconográficas ao tipo de negócio das empresas. Elas poderão ter um cheiro próprio, um som peculiar ou ser tocadas, experimentadas. Dizem que em certos casos, algumas logomarcas utilizadas hoje, ajudam mais a desconstruir a imagem corporativa, do que a construí-la. Guarde isso!

O cérebro e eu

Penso que um cérebro pode morrer. E porque ele morre, nosso corpo morre. Já a mente é capaz de se manter viva e permanecer influenciando pessoas por uma eternidade. A mente é para mim, meu único legado e minha maior riqueza. Ela guarda meus segredos, minhas vontades, meus anseios e as tantas memórias que eu gosto de compartilhar. Posso assegurar que minha mente é um corpo à parte embuído de espírito. E quanto mais eu penso que me conheço, mais desejo me (auto)explorar; e vejo que menos sei sobre mim.
Meu cérebro é colaborativo, um amigão, altruísta, inventivo e quer estar ligadinho ao seu e aos de pelo menos outras 148 pessoas – que é o que ele pode administrar.
Quando elaborei essa matéria, pensei em dizer também: "coma nozes, peixe, faça exercícios físicos, aprenda algo novo, converse com seu amor sobre seus sonhos mais íntimos e o beije na boca (imediatamente) antes de dormir!" – coisas tão simples que podem manter seu cérebro bem vivinho por mais zil anos.
Isso é quase um mantra, não? Pode crer que sim. Porque estudando sobre o cérebro eu fiquei feliz em saber que quando aprendo algo novo, mais alguns milhares de neurônios nascem em mim! E todos eles precisam de você, assim como os seus precisam de outros e outros... A coisa mais maravilhosa que eu pude descobrir a respeito deste ilustre desconhecido, é que ele é dono de uma incrível vocação social!
Em poucos anos, acredite, ou as empresas aprendem a gerenciar cérebros ou não serão mais empresas!
“Corporativa-MENTE” falando, claro.

Licença Creative Commons
A obra Corporativa MENTE de Tina Andrade foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada. Com base na obra disponível em arquivo pessoal.

31 comentários:

  1. Sem dúvida estamos caminhando para uma evolução onde não se distingue mais assuntos que até então eram tratados de maneira singular e apartada. Estudar mecanismos científicos para desenvolvimento de economia corporativa, sucesso profissional, bem estar social ou até mesmo longevidade de vida através da saúde física e mental, eram ciências específicas.

    De fato estamos em uma era em que o sucesso do todo é bem mais abrangente. Uma organização vencedora e promissora é aquela que possui seus elementos (pessoas) felizes, motivados, com bem estar social, saúde física e mental, enfim, tudo isso levando cada componente desta organização a ter individualmente qualidade de vida.

    Sabemos hoje, que uma instituição vencedora, não tem um grupo de pessoas trabalhando ou desenvolvendo suas atividades individualmente, mas sim, tem um time motivado, saudável, feliz, onde cada um executa suas atividades completando o todo em busca de um único objetivo - o sucesso da organização.

    Diante deste quadro irreversível, não haverá espaço para organizações que não valorizem, em primeiro lugar, o bem estar de seus componentes, buscando através de estudos científicos, as atividades e mecanismos que priorizem o desenvolvimento mental com liberação de enzimas cerebrais, que promovam as sensações de prazer, satisfação e realização pessoal, que por sua vez, acabam levando à saúde física e mental, aumentando a expectativa de vida com qualidade na valorização do ser humano.

    Caminhamos então, para um modelo social mais próximo da perfeição, onde encontramos, em um mesmo conjunto, a valorização do ser humano e por conseqüência da organização a qual ele participa.

    Marcelo Pierantozzi Gonçalves – Turma 41.

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  2. Corporativa MENTE falando, Amei!!!! este estudo Tina Andrade!!! Realmente nosso cérebro é tudo de bom e merece toda a atenção, cuidado e estímulo.Faço muitos votos que as empresas realmente valorizem tudo isto e caso a sua a minha ou a nossa empresa não valorize, tudo bem eles estão perdendo, mas eu posso e devo estimular o meu desenvolvimento mental pois estarei cuidando de mim e dos meus relacionamentos em todas as esferas!!!! Valeu muito!!

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  3. Nos dias de hoje as transformações acontecem muito rápida e drasticamente e de forma globalizada, exigindo das empresas o gerenciamento dessas mudanças com os seus funcionários que necessitam estar atentos a essas transformações e preparados para assimilá-los e adaptá-los na vida pessoal e profissional.
    Por isso, o grande desafio do RH é gerenciar esses cérebros através de um processo de revisão contínua de informação transformado em aprendizado em aprendizado permanente, elaborando ferramentas para estimular os colaboradores individualmente, levando em conta suas necessidades e fazer com que descubram uma atitude de busca, transformação, inserção e compartilhamento das novas informações.
    Não basta apenas ter a informação, é necessário saber utilizá-lo e na busca para o aperfeiçoamento do cérebro, aplicando exercícios para a retenção do conhecimento cognitivo, e as escolas precisam estar estruturadas para formarem indivíduos com base sólida do aprendizado, pois a nova sociedade exige auto-aprendizado contínuo, para inserção no mercado de trabalho.
    Aurora Nohara Viana-RGM72556
    Pós-Gestão Pública - Turma 41

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  4. Adorei, ler todos os relatos, pois, eu ja ouvi sim, a frase : “você não precisa pensar, só precisa obedecer”. Foi a cultura do fracasso, confirmo, pois não vi sucesso na empresa, muito pelo contrário, caiu no esquecimento, foi isso que os empresários buscaram tendo uma política assim. Claro que não vale citar o nome da empresa, pois ninguém a conheceu ou virá a conhecer (rs).
    Espero mesmo que a nova política de gerenciar cérebros seja cada vez mais `cuidada` e implantada para o bem de várias empresas, pois estamos num crescimento constante e rápido.
    Eu estou cuidando do meu crescimento, de gerenciar meu tempo (tão sabiamente citado), cuidando do cérebro no sentido de exercitá-lo com estratégias que o dia a dia nos surpreendem, creio que desde, pensar em um meio mais rápido (simplório isso, mas significativo) em chegar ao trabalho (para que o `tempo` seja melhor aproveitado), ate leituras para nosso crescimento, o simples fato de falar com as pessoas, conhecê-las um pouquinho que seja , ou mesmo ajudá-las , já sinto também estar em constante crescimento.
    Obrigada Tina, por mais este `alimento` ao nosso conhecimento.

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  5. Corporativa-MENTE: Este texto desvenda uma realidade desafiadora: a de que somente poderemos desenvolver nosso potencial cerebral a partir do compartilhamento de ideias. Quebra alguns tabus, como a de que usamos [ou que podemos usar] muito mais que 10% de nossa capacidade cerebral. Os estímulos podem ser manipulados para o bem, no sentido de justiça e autoconfiança.
    Estas descobertas abrem um leque de possibilidades. Desde o desenvolvimento de brain fitness na área de RH, com o treinamento de nossas capacidades e satisfações, e um novo marketing baseado na interatividade, conexões e sinapses. É o fim do individualismo perverso ou de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.
    Há um nicho de mercado para novos criadores, desenvolvedores de instrumentos de bricolagem mental como exercícios que quebra-cabeça e jogos virtuais.
    Fiquei encantado ao descobrir a “incrível vocação social” do nosso cérebro e da possibilidade de desenvolvê-lo, cultivando felicidade pessoal e coletiva. Também de que os estímulos mais vigorosos não são de origem sexual, como afirmava Freud.
    Pode ser o início de uma nova era, de um ser humano mais robotizado, digitalizado, mas de uma vida mais longa, saudável e feliz. Tanto no emprego, na família e na comunidade. Sinal de novos tempos.
    Luiz Carlos - Turma 41

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  6. A Neurociência vem aos poucos desvendando os mistérios do cérebro humano e trazendo à luz conhecimentos sobre o seu funcionamento, que transformarão não só as empresas, mas nossa sociedade como um todo. As empresas que estiverem antenadas com as novas tecnologias e descobertas científicas poderão fazer uso desses conhecimentos para melhorar, através do seu RH, a sua relação com seus funcionários, proporcionando-lhes melhores condições de trabalho e conseqüente melhores condições de vida. Melhorando a capacidade dos funcionários de usarem os seus cérebros, poderão dispor da colaboração desses cérebros para o desenvolvimento e manutenção de suas empresas. Conhecendo como as pessoas se comportam, poderão oferecer a elas produtos mais acertados.

    Eliana Silva Campos – Turma Pós 41

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  7. Cabe lembrar que ainda não somos maquinas! Somos seres humanos, dotados de "cerebros pensantes" e mentes brilhantes em busca de novos conhecimentos. Temos que sair da zona de conforto para fazer a nossa parte. O clima organizacionl deve ser monitorada resultando numa maior interação e compartilhamento de experiências para o sucesso corporativo, lembrando tambem de usarmos nossas habilidades e comprometimento com o que buscamos.
    Profª Tina, muito obrigada por nos proporcionar a leitura desse excelente artigo.

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  8. Gerenciar cérebro é o que a nova liderança almeja, pois essa é a chave para o desenvolvimento e para o sucesso das organizações.
    As pessoas que pensam, ou seja, que mantem o cérebro em funcionamento constante, produzem mais e com melhor qualidade e, quanto mais utilizamos o cérebro,ele fica melhor.
    SANDRA REGINA BAPTISTA - TURMA 41

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  10. Maravilhoso, espero muito que a instituição em que trabalho, vá buscar e implantar esta técnica do cérebro, pois a organização é o carro chefe, na busca de novos métodos para a evolução e capacitação das pessoas.

    Tania Angela 41

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  11. Um cérebro pode morrer! E quando ele morre nosso corpo também morre. Todavia, a mente é capaz de se manter viva e tornar-se eterna. A mente é a maior riqueza de uma pessoa, é seu legado, é o que fica quando o cérebro “desliga”. Ela guarda seus segredos, vontades, desejos, anseios, memórias, histórias, e tudo mais que diz respeito a você como criatura humana.
    As organizações modernas, mais do que em qualquer outra época da história do homem na terra, querem pessoas capazes de influenciar seus contextos com suas mentes. E para tal, tornam-se fundamentais cérebros ativos, saudáveis, devidamente estimulados. A sociedade necessita urgentemente de seres humanos que desenvolvam e utilizem a maior de suas potencialidades: a atividade mental cognitiva. A mente é o que fica do uso que fazemos ao longo da vida desse ilustre desconhecido: o cérebro.
    Talvez, a descoberta mais fantástica que qualquer pessoa pode fazer a respeito de seu próprio cérebro é que ele tem uma incrível vocação social, ou seja, é voltado para o relacionamento. Quanto mais nos relacionamos, maior será nossa aptidão mental desenvolvida. As diversas organizações que criamos ao longo de nossa história como ser pensante (família, escola, empresa, comunidade, estado, país, etc) são uma busca inconsciente e compulsiva de nossos próprios cérebros em satisfazer sua vocação natural.
    Em poucos anos, ou as organizações aprendem a gerenciar cérebros ou não serão mais organizações. Por que as organizações dependem dos cérebros, que necessariamente necessitam das organizações.
    Edna Ciaravolo - Turma 41

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  12. Diante das descobertas cientificas e tecnológicas, não há dúvidas de que as organizações precisam adaptar-se a essa nova realidade.
    Através do RH essas organizações devem gerenciar essa nova demanda criando mecanismos de estímulos mental cerebral de seus colaboradores.
    Potencializando as atividades cerebrais, aumentando o nível de atenção e concentração, proporcionando assim, maior compartilhamento de idéias, informações.
    Os estudos mostram que tal comportamento leva as empresas a demonstrar mais interesse nos funcionários, apoiá-los e compensá-los verdadeiramente. Por sua vez, os funcionários trabalharão com maior motivação e dedicação total.
    Essa relação saudável empresa/funcionários só contribuirá de forma efetiva para o sucesso das organizações e satisfação de seus colaboradores.
    Gostaria muito que essa transformação acontecesse o mais breve possível nas organizações públicas.

    Adelaide S. Martins Turma 41

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  13. Gerenciar pessoas! Desafio que se estende desde os primórdios da história, buscando mecanismos e ferramentas que nos mantenham cada vez mais envolvidos, comprometidos, fazendo parte das corporações, da sociedade em que vivemos. “CriativaMENTE”, pesquisadores descobrem e aprimoram mecanismos para desenvolvimento do cérebro, suas funções e capacidades de nos mostrar que somos seres sociais!
    Exercitamos o cérebro e garantimos a qualidade da mente. Entendemos que somos criados para sermos felizes e, desta forma, compartilharmos o que há de melhor em cada um de nós, tornando melhores nossas vidas, a de todos que convivem conosco e, consequentemente, das empresas das quais fazemos parte. Quem pode fugir deste desafio e sobreviver?

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  14. Muito bom o texto "Corporativa Mente: o cérebro e as tecnologias da inteligência, como à décadas os cientistas vem desvendando os mecanismos do cérebro como pensamos, nossas emoções, percebemos e agimos no meio onde estamos inseridos. A neurociências que estuda nosso sistema nervoso, suas estruturas e desenvolvimento, vem contribuir muito para o comportamento humano sua evolução, a relação entre mente e o comportamento, e com essas descobertas sendo inseridas no conhecimento do recursos humanos; para contribuir dentro de uma organização que é formada por pessoas, onde em suas relações interpessoais possam melhorar a atuações em equipes, melhorar o clima organizacional, proporcionado um bem-estar e a qualidade de vida dentro de toda uma corporação. turma 41- Silvana Gaiza

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  15. Buscando a realidade de vida de cada um corporativamente falando é verdadeiramente a mudança de hábitos. É também fazer com que os lideres de uma organização invistam no seu principal ativo, dando um enfoque maior as pessoas e não somente no resultado.
    A beleza está nos olhos de quem a vê, olhar para dentro de si é algo revelador, que envolve sentimentos e emoções.
    As experiências que passamos em nossas vidas é um estímulo mental. A capacidade do nosso cérebro de mudar e aprender é fantástica.
    Este texto, muito bom, vem de encontro a uma inovação das relações interpessoais do que somos, fazemos e pensamos é o resultado do funcionamento do nosso sistema nervoso.
    Norma- Turma 41.

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  16. Todos os meus órgãos são importantes pra mim, mas o cérebro considero sim como uma máquina perfeita, pelo menos a minha Graças a Deus é, ainda não sei usá-la totalmente, infelizmente, mas todos os dias faço exercícios práticos para manter meu cérebro em perfeita hamonia com a minha vida e meu corpo.

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  17. Hoje temos acesso a todo tipo de informação, antigamente íamos ao médico e o diagnostico jamais era questionado, hoje podemos pesquisar e até discordar de um diagnostico, realmente a informação ficou muito mais acessível com a Internet, e com isso temos agora a possibilidade de uma maior interação entre todos os tipos de conhecimento, como alguns colegas já mencionaram, agora a economia “conversa” com todos os ramos do conhecimento, assim como todos se relacionam e interagem de uma forma surpreendente.
    Agnaldo dos Santos Galvão Turma 41

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  18. Muito bom este texto no que diz respeito auto exploração do potencial de nosso cerebro, como exemplo a capacidade de aprender e estar sempre aprendendo coisas novas, mas faço a seguintes observações:
    _até que ponto realmente é interessante este cruzamento de Neurociencia e RH?? Será que isso não vai acabar virando ferramenta de manipulação??? será que as empresas estão realmente interessada em reter bons funcionarios ou é apenas mas uma ferramenta pra aumentar seus lucros.
    No meu ponto de vista é ótimo que os cientista ainda não desvendaram tudo, porém quando desvendar poderemos ser tratados que nem robos.

    ELIZETE SILVA - TURMA41

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  19. O texto é excelente. Eu acredito que essas mudanças venham a acontecer, só que num ritmo mais lento e não nessa intensidade. Estamos diante de algo muito poderoso: o cérebro. E entendê-lo, mapeá-lo não vai ser nada fácil, porque antes de mais nada estamos lidando com seres humanos, que tem os seus conflitos (entre a razão, a emoção, valores pessoais e os seus anseios), e tem as suas atitudes (o querer fazer, querer mudar). Isso é muito forte, faz parte da competência do indivíduo que hoje é mais comportamental e está relacionado à hierarquia de suas necessidades (é cíclico, ele sempre está querendo mais...). Não vamos esquecer disso!
    Quando a organização alcançar o gerenciamento do cérebro, este percebendo que está sendo manipulado mudará e sua evolução será ainda maior, pois “nada existe em caráter permanente a não ser a mudança”.
    Aluna Cleide – Turma 41 pós-graduação

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  20. Desde o ano passado, trabalho em um departamento de recursos humanos. Durante esse tempo, a maior lição que eu aprendi, sem dúvida, é que a qualidade de vida do profissional é diretamente proporcional à sua produtividade.

    Por isso, toda influência sentimental, sensorial e hormonal que atinja o cérebro de seus colaboradores deve merecer especial atenção da organização. Para que possa haver êxito profissional e harmonia interpessoal, o equilíbrio mental é fundamental (rimou!).

    No nosso caso, enquanto funcionários públicos, todo e qualquer ganho de produtividade se traduz em melhorias à população, seja na qualidade dos serviços prestados, seja na eficiência dos gastos. Nesse sentido, promover a qualidade de vida do servidor público, estimulando a sua produtividade, é também um ato de cidadania.

    Abraços.

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  21. O cérebro humano é capaz de fazer maravilhas como criar significado, contextualizar informações , sentir emoções...
    Meu comentario a este assunto se resume neste paragrafo postado pela Tina: “por mais que sejam consubstanciais à inteligência dos homens, as tecnologias intelectuais não substituem o pensamento vivo”. (Pierre Lévy )

    Andrea Franco T -41

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  22. Vivemos em um mundo globalizado, totalmente competitivo, onde as organizações que pretendem se manter em pé precisam investir em seu capital humano, ouvindo suas ideias, colocandoas em prática, investindo qualidade de vida dentro e fora da organização, pessoas sem stress produzem melhor, pesam melhor e colaboram mais com a organização.

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  23. Coorporativamente falando, se quando aprendemos algo novo milhares de neuronios nascem em nós, devemos todos buscar potencializar nossas habilidades cerebrais.
    Se 85% das decisões tomadas por nós durante o dia acontecem na mente não consciente e se não utilizamos apenas 10% da capacidade de nosso cerebro, vamos ampliar nossa ação:
    - Cumpridores de Tarefas: NÃO MAIS!!!É preciso aumentar nossa capacidade de raciocínio e nossa inteligencia prática. É preciso reconhecer e permitir o uso de estimulos ao cerebro.
    O RH deverá ser o responsável por acolher, reconhecer e aplicar descobertas neurocientificas.
    Com seu texto, TINA ANDRADE aponta uma das direções que deve seguir o RH buscando encontrar o clima ideal nas coorporações, a excelencia com bem estar, com saúde, esencialmente com reconhecimento e enriquecimento mutuos das pessoas. A qualidade de vida e a velocidade no processamento das informações são condições imprescindíveis e aqui inclui-se a "ajuda" dos dispositivos de memória dos sistemas informáticos...pois que já se configuram extensão do nosso corpo: o pendrive, o smartphone, o netbook e outros....

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  24. Áreas naturais protegidas são espaços territoriais que se destinam à proteção, à promoção do desenvolvimento sustentável e à ampliação do conhecimento sobre os processos naturais. São locais com reconhecida aptidão também para propiciar oportunidades de recreação, lazer e educação em contato direto com a natureza. O cérebro humano é capaz de fazer maravilhas como criar significado, contextualizar informações, sentir emoções, não fim para a mente humana, esta tão brilhante...

    Marcelo S. Tamioso - T41

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  26. Estamos vivenciando uma época totalmente tecnológica, e as empresas tem o dever de preparar o seu pessoal de acordo com as mudanças, aperfeiçoando e dando oportunidade para o crescimento pessoal e para o seu desenvolvimento dentro da área em que atua. Não podem deixar o cérebro em segundo plano com tanta informação e tecnologia, ao invés disso o ideal é que se faça um treinamento cerebral, pois o cérebro tem que ser estimulado e exercitado a todo o momento para que não perca as suas habilidades cognitivas. Somos capazes, temos desafios a todo momento, e a nossa arma secreta é o cérebro, guardião de nossas informações e nossas emoções.

    Neseli - Pós Gestão Pública - Turma 41

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  27. Diante das novas descobertas cientificas, as mudanças estão acontecendo rapidamente é de forma radical, o desafio das organizações e caminhar para o desenvolvimento do bem estar social, através da saúde mental e física dos seus colaboradores.
    Organizações com idéias ultrapassadas presas a soluções que não atende ao novo, precisam de uma reestruturação voltada a valorização do ser humano.

    Silmara Aparecida Fortunato Pereira – Pós Turma 41

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  28. Gerenciar pessoas acredito que seja o maior desafio das organizações da atualidade. Acreditar no potencial humano e estimular o desenvolvimento são tarefas que exigem muita paciência e didática.
    Sem o cérebro, não há máquinas, programas e nenhuma tecnologia, tudo provém da capacidade mental.
    O papel do líder é muito importante nesse processo, pois é preciso identificar o potencial e principalmente saber estimulá-lo, para que possa desempenhar melhor as atividades e superar expectativas.
    Líderes mandões não são mais bem vistos, há uma necessidade muito grande da valorização humana, ou, intelectual, para que se consiga extrair cada vez mais do ser humano. É necessário fazer com que o colaborador se sinta valorizado e aceito, aumentando sua capacidade de aprendizado e dedicação.

    Nadia Guimarães Corrêa – Turma 41 – Gestão Pública

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  29. Realmente esse assunto é bastante polemico dentro do universo de Recursos Humanos. A colocação feita pela Dayse é semelhante ao meu pensamento, pois acredito muito ainda na transformação do ser humano e isso parte do principio que estamos vivendo uma época onde a experiência tem contado muito mais do que escritas em papeis. O cérebro pensamente e “executante” traz benefícios para a organização como um todo. Podemos ter pessoas competentes, cheia de atitudes e conhecimento, no entanto se esses seres pensantes não gerarem resultados, logo não terão competência. Importante lembrar que precisamos de feedbacks para não nos perdemos nessas brilhantes idéias que temos. A importância da participação do gestor em volta ao ambiente que passamos a maior parte do tempo é de extrema importância, pois impacta no nosso modo de viver dentro e fora da organização. A Missão, Visão e Valores da empresa precisam ir de encontro com a nossa Missão, Visão e nossos valores. O significado de ser ético é nada mais do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. E qual a reflexão que temos feito sobre o bem e o mal? Os valores da sociedade estão invertendo e infelizmente isso se inicia dentro das organizações mal conduzidas.
    Papéis devem ser gerenciados e pessoas devem ser lideradas!

    Tatiana Martins Coelho - Turma 41 - Gestão Pública

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  30. O cérebro gosta de construção, partindo de um pensamento através de um elemento chave, muitas coisas podem se construir.
    Para manter o cérebro ideal, é necessário que o indivíduo esteja com um índice bom de bem estar, tanto é que em várias reportagens foi comprovado que a pessoa com saúde, motivada e feliz, produz mais além de propor ótimos resultados para a organização.
    Organização que investe na qualidade de vida do colaborador promove palestras, incentivos, fazendo com que as pessoas caminhem junto com as mudanças, inovações e façam parte da organização como um todo, o colaborador irá sentir-se feliz, com alta estima, segurança e saúde, a organização tende a crescer cada vez mais levando toda sua equipe para o topo, este é o bem estar que o cérebro precisa, porém, lamentavelmente muitas organizações ainda não têm a maturidade de manter as pessoas motivadas, usando-se d persuasão, não participando o colaborador de nada, portanto, é importante que as organizações comecem a pensar nesta questão, caso contrário irá gerar impactos negativos, chegando ao fracasso, pessoas tristes não geram resultados.

    Carmen Cristovam- turma 41- Pós - RGM 72257

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