"A informação restrita a poucos representava dominação/poder. O conhecimento sempre foi e (é até hoje) uma ferramenta poderosa. A morte era a única que poderia evitar que novos pensamentos e ideias se desenvolvessem através da leitura. […] Uma coisa imaginada, de tão desejada e insistentemente repetida, passa a ser considerada como uma coisa verdadeira.
[…] Muitas informações conseguem ainda não sofrer distorções e... sobrevivem ao tempo; […] através de um processo de revisão contínua, fazem com que descubram uma atitude de busca, transformação, inserção e compartilhamento[…].
Poderemos deixar um legado vasto e rico de informações para as gerações futuras […] que transformarão não só as empresas, mas nossa sociedade como um todo. Ou será que não estamos preparados para tanta informação?
A informação é hoje encarada como um recurso essencial para as organizações. Não basta apenas ter a informação, é necessário saber utilizá-la […]. O conhecimento [...] de uma forma forte e consistente pode ser usado e compartilhado, jamais negado; […] quando passa a fazer parte das ações do dia-a-dia, é aprendizagem.
A sociedade necessita urgentemente de seres humanos que desenvolvam e utilizem a maior de suas potencialidades: a atividade mental cognitiva. O saber é luz para novos horizontes e o caminho para realizações pessoais. Ainda há tempo para repensarmos nossas necessidades.
[…] A frase “você não precisa pensar, só precisa obedecer” - foi a cultura do fracasso que os empresários buscaram tendo uma política assim.
Caminhamos então, para um modelo social mais próximo da perfeição, onde encontramos, em um mesmo conjunto, a valorização do ser humano e por consequência da organização a qual ele participa. O conhecimento é o poder da escolha, não ocupa espaço - como algo transformador e bom para as pessoas que se relacionam conosco e para o mundo.
Nos deparamos com a necessidade de disseminação de informação e conhecimento, com a completa assimilação do significado de cada informação que leva ao conhecimento para resolução de problemas.
É muito importante saber filtrar[…], além de saber usar as informações. Vivemos em tempo real no mundo globalizado, conjugamos trabalho, lar, estudo e negócios, somos um verdadeiro arquivo de bits.
Este é um risco efetivo. Já sabemos que as informações são dados interpretados, dotados de relevância e propósito. […] É fundamental usar a informação, transformá-la em conhecimento e dela fazer uso com responsabilidade para atingir nossos objetivos[…]; transformar a informação em conhecimento e contextualizar na vida e nos desafios que enfrentamos […] como a nossa própria memória.
A experiência é um acúmulo de diversas informações que vai nos formando como indíviduos que somos, como cidadãos e nos posiciona nesta vastidão de incertezas que o futuro pode nos oferecer.
O comportamento ético é a forma que o indivíduo deveria se comportar no meio em que vive, sendo transparente, sem manipulações. Dá para perceber é que, o que mais temos são manipulações e coalizões com o intuito de divulgar só o que é conveniente e oportuno.
As novas tecnologias digitais estão mudando não só o modo de comunicar, mas a comunicação em si mesma a ponto de provocar ampla transformação cultural. Precisamos ser capazes de utilizar a tecnologia de forma consciente [...] Temos que sair da zona de conforto para fazer a nossa parte.
Internet deve ser um instrumento de desenvolvimento social[…] pode ser usada de várias maneiras[…] um dos atributos da qualidade da informação é a fonte […]. Merecem reflexão e créditos: a qualidade e a ética da informação postada na internet e a fragilidade na segurança -a qualidade da informação é centrada no usuário.
A liberdade de expressão na internet trouxe excesso de transparência, mas precisamos agir com responsabilidade e senso crítico ao interpretá-la.
As organizações ainda não sabem muito bem como lidar com as novas formas de comunicação e de transmissão de informações... a gestão da qualidade da informação passa pela atenção a essas duas questões: “o que divulgar?” e “para quê divulgar?”
Mas é a experiência pessoal ou comunitária que nos permite descobrir um sentido para as coisas. Sem a experiência, não há vida e não passará de acúmulo de informação. No entanto, é necessário que cada um supere sua cota de egoísmo.
Importante passarmos a ser mais criteriosos ao ler e falar, analisando a credibilidade e responsabilidade que (isto) vai gerar.
Em toda situação haverá pontos positivos e negativos. Nos resta tomar medidas quanto a um estilo de vida coerente, claro, ético com educação e acima de tudo a construção de relações humanas geradas pela comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro.
Estarmos abertos ao aprendizado e ao conhecimento do outro, nos realizará plenamente. [...] Vamos refletir muito sobre o que essa mudança de paradigma poderá nos trazer."
Até aqui este texto faz sentido para você? Pois saiba que ele é uma prova do que é possível obter ao conectar pessoas, suas ideias e seus ideais. Este é um “patchworknowledge” - um neologismo que criei para “costurar” tantas e tão diversas opiniões e ter esta “malha” de conhecimento.
Tudo o que você acaba de ler ou ouvir é a “costura” dos muitos recortes dos mais de 150 comentários “estampados” pelos alunos do Curso de Pós-Graduação em Gestão Pública (UMC/FEAP) no blog InfoC41[1] criado para a socialização dos saberes.
Todos já podem dar o próximo e decisivo passo, seguros de que estarão prontos para inaugurar uma cultura da informação na organização pública.